Com intuito de reduzir custos, muitas empresas acabam tomando a prejudicial decisão de empregar softwares piratas em suas atividades. A falsa percepção de vantagem e economia trazida por essa conduta, na realidade, esconde uma série de riscos e prejuízos que podem ultrapassar questões financeiras e atingir a imagem do negócio e até a liberdade dos responsáveis.
A utilização de softwares piratas é um erro grave, independentemente do tipo de uso que se fará dele, mas, no caso das empresas, como veremos, as coisas são ainda piores. Continue lendo e confira no post de hoje alguns motivos que reforçam por que é completamente desaconselhável utilizar softwares não licenciados.
1. Utilizar softwares piratas configura crime
Quando uma empresa decide usar softwares de forma indevida, sem as licenças necessárias, ela está diretamente causando prejuízos financeiros ao desenvolvedor do produto. Como se sabe, lesar ou expor a perigo de lesão bem jurídico alheio é considerado como ato ilícito no Brasil. Sendo assim, a empresa que instala softwares piratas incorre em crime e está sujeita às punições definidas pela lei.
A dispositivo legal que define o crime em questão é a Lei 9.609/98, que estabelece que a violação de direitos autorais dos desenvolvedores de softwares é punível com detenção de 6 meses a 4 anos e multa, além de ser possível a responsabilização civil com o pagamento de indenização.
2. Grande risco de vírus e malwares
Outro motivo que comprova que utilizar softwares piratas é uma péssima ideia para a empresa é o elevado risco de ser alvo da ação de vírus, malwares e outras pragas virtuais. Como esses programas não licenciados são adquiridos sem que se saiba a verdadeira fonte, é comum que eles escondam outros programas invasores.
Esse é um risco grave, especialmente se a sua empresa lida com muitos dados sigilosos e sensíveis. Além de poder danificar seriamente o funcionamento das máquinas, a ação dessas pragas pode colocar toda a reputação e segurança do negócio em jogo em nome de uma falsa economia — o que certamente não vale a pena.
3. Falta de suporte do desenvolvedor
Softwares não licenciados não contam com nenhum tipo de suporte do desenvolvedor e a razão para isso é óbvia. Essa ausência de assistência pode representar sérios prejuízos para a empresa, pois os profissionais de TI terão dificuldade em manter a compatibilidade do software com os sistemas internos e não terão a quem recorrer caso algum problema ocorra, por exemplo.
Imagine como pode ser prejudicial interromper todas as operações do seu negócio em razão de uma falha em um software e não poder solucionar o problema rapidamente. Por isso, o mais recomendado é sempre optar por sistemas licenciados e que contam com suporte ativo para auxiliá-lo.
4. Ausência de atualizações
Como reflexo da ausência de suporte dos desenvolvedores, outra característica negativa dos programas piratas é a falta de atualizações. Sabemos que, quando se trata de tecnologia e sistemas computacionais, as atualizações são constantes, pois sempre há necessidade em manter tudo em regularidade e operando.
No entanto, isso não ocorre com produtos não licenciados. Por não serem registrados nas bases de dados dos desenvolvedores, eles não recebem as atualizações periódicas, sejam elas de aperfeiçoamento, sejam elas de correções de bugs. Desse modo, a empresa fará uso de um software desatualizado, possivelmente com falhas e problemas de compatibilidade e com um potencial menor de ajudar nas atividades do negócio.
Por fim, como vimos, a utilização de softwares piratas, em verdade, mais prejudica do que gera economia. Desse modo, se deseja ter sistemas alinhados com a necessidade do seu negócio, que recebam atualizações e aprimoramentos continuamente e, principalmente, garantam a segurança das suas atividades, não abra mão da utilização de softwares originais e devidamente licenciados.
E então, gostou do post? Não pare por aqui. Confira também nosso artigo sobre segurança das informações nas empresas e aumente sua reserva de conteúdo sobre esse assunto.
